DISCONTRASOM - BATALHA DO HIP HOP

Filme "Quanto vale ou é por quilo? e Debate com Psicólogos

No próximo dia dia 29 de agosto de 2008

19h30 - Filme: Quanto vale ou é por quilo? - Sérgio Bianchi, 2005, 110 min

"O que vale é ter liberdade para consumir, essa é a verdadeira funcionalidade da democracia". Proferida pelo ator Lázaro Ramos – em "Quanto vale ou é por quilo?", filme de Sérgio Bianchi – a frase traz uma entre as muitas questões apresentadas pelo cineasta paranaense, que são fundamentais para aqueles que desejam refletir mais seriamente sobre desigualdade, direitos e capitalismo na atualidade." (Marta Kanashiro)

Após a exibição do filme, haverá debate com psicólogos.

Organização: Espaço Cultural Resistência e Ousadia: Ponto de Cultura de Taboão da Serra/Associação Fique Vivo (entidade gestora) em parceria com o Conselho Regional de Psicologia de SP

Local: Escola Estadual Domingos Mignoni
Rua Jovina de Carvalho Dau, 150, Parque Santos Dumont, Taboão da Serra, SP
Entrada gratuita
Lotação: 100 lugares

A PARTIR DE JULHO/2008: OFICINAS GRATUÍTAS - FANZINE, INTERNET, MÚSICA, HIP HOP

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PROGRAMAÇÃO CINECLUBE: JUNHO-2008

MOSTRA “MÚSICA E CINEMA”

Sessão 1 – 7 DE JUNHO - 18 h

HABANA BLUES, 2005,110 min. (França, Cuba, Espanha) Direção: Benito Zambrano

Dois jovens músicos cubanos, Ruy (Alberto Yoel) e Tito (Roberto Sanmartin), têm um sonho em comum: o de ficarem famosos e saírem de Havana. Enquanto preparam seu primeiro grande show descobrem que dois produtores espanhóis estarão recrutando talentos cubanos. Ao longo do tempo, suas partituras transformam-se na trilha sonora dos encontros e desencontros entre seus amigos. Sair ou não de Cuba em busca do sonho de riqueza e sucesso proporcionado pelo mundo capitalista, serve como pano de fundo para o desenvolvimento do filme.

Sessão 2: 14 DE JUNHO – 18 h

RAY . 2004, 153 min. (EUA) . Direção: Taylor Hackford

Em 1932 Ray Charles (Jamie Foxx) nasce em Albany, uma pequena e pobre cidade do estado da Georgia. Ray fica cego aos 7 anos, logo após testemunhar a morte acidental de seu irmão mais novo. Inspirado por uma dedicada mãe independente, que insiste que ele deve fazer seu próprio caminho no mundo, Ray encontrou seu dom em um teclado de piano. Fazendo um circuito através do sudeste, ele ganha reputação. Sua fama explode mundialmente quando, pioneiramente, incorpora o gospel , country e jazz, gerando um estilo inimitável. Ao revolucionar o modo como as pessoas apreciam música, ele simultaneamente luta conta a segregação racial e contra o vício das drogas.

Sessão 3: 21 DE JUNHO – 18 h

8 MILE , 2002, 110 min. (Alemanha/EUA) . Direção: Curtis Hanson

Rabbit (o próprio Eminem) é um jovem rapper branco que sonha fazer sucesso com sua música, ao mesmo tempo que vive junto com a pobreza e o preconceito racial, por morar em um bairro predominantemente negro. A interessante troca de preconceito é acompanhada de um drama familiar entre Rabbit, sua mãe, sua jovem irmã e constantes brigas entre gangues. Oscar de Melhor Canção Original, composta pelo próprio Eminem. É possível também encarar 8 Mile – Rua das Ilusões simplesmente como uma boa diversão para quem curte hip hop, já que os momentos dos duelos de rimas (que lembram os nossos repentistas) – as chamadas “batalhas” nos clubes locais – são o ponto alto do filme, com divertidas referências a ícones do movimento nas letras improvisadas dos rappers.

Sessão 4: 28 DE JUNHO – 18 h

MAIS E MELHORES BLUES , 1990, 127 min. (EUA). Direção: Spike Lee

Quando criança, Bleek Gilliam (Denzel Washington) era forçado pelos pais a estudar trompete, deixando de lado as brincadeiras com os amigos. Já adulto, ele se torna trompetista profissional e tem sua própria banda, o Quarteto Bleek Gilliam. Mas nem tudo segue bem: há uma rivalidade com o saxofonista Shadow Henderson (Wesley Snipes), que nem sempre conseguem contornar. Além disso, quem cuida dos negócios da banda é Giant (Spike Lee), um amigo de Bleek que tem problemas com jogatina, colocando Bleek e os outros músicos em posições contrárias. A dificuldade em lidar com os problemas ameaça suas carreiras. A trilha sonora foi composta por Bill Lee, pai de Spike Lee, com a participação de jazzistas como Branford Marsalis, Terence Blanchard, Abbey Lincoln e Ruben Blades.

ENDEREÇO: AVENIDA DR. JOSÉ MACIEL, 584 – JD. MARIA ROSA – TABOÃO DA SERRA – F. 4771-6806

CINECLUBE: PROGRAMAÇÃO DE MAIO/2008

40 anos de Maio de 1968: Entre a Paz e a Guerra

Mostra de filmes e documentários

SESSÃO 1 – 03 de maio – 18h

BEATLES E A BANDA DO SGTE PEPPERS, 1984, 140 min. (TV GRANADA-Londres)

Documentário raro e imperdível produzido pela BBC de Londres e exibido no Brasil pela TV Cultura em 1988. Tendo como tema principal o álbum “Sgt Pepper´s Lonely Hearts Club Band” (1967) dos Beatles, o documentário acaba por traçar um painel rico e detalhado sobre os diversos eventos que marcaram aquele período. Num final antológico, os três Beatles Paul, George e Ringo (John Lennon já havia sido assassinado) e outros ativistas da época discutem se o mundo precisa de “Amor” ou de “Justiça”.

SESSÃO 2 – 10 de maio – 18h

HAIR, 1979, 121 min. (EUA ) Direção: Millos Forman

Um jovem do interior dos Estados Unidos chega à Nova York poucos dias antes de incorporar-se ao exército americano com o qual irá para o Vietnã. Conhecerá ali uma comunidade hippie e sua vida mudará radicalmente. Um filme pacifista e libertário ao mesmo tempo.

SESSÃO 3 – 17 de Maio – 18h

PANTERAS NEGRAS, 1995, 123 min. Direção: Mario Van Peebles

EM 1967, nos EUA, Huey Newton e Bobby Seale são amigos que formam um novo partido dedicado em proteger os negros das violentas arbitrariedades dos policiais brancos e do sistema americano: surge o Partido dos Panteras Negras de Autodefesa.

SESSÃO 4 – 24 de maio - 18h

LAMARCA, O CAPITÃO DA GUERRILHA, 1994, 129 min. Direção: Sérgio Rezende

Crônica dos últimos anos na vida do capitão do exército Carlos Lamarca (Paulo Betti) que, em 1969, desertou das forças armadas, e passou a fazer oposição, tornando-se um dos mais destacados líderes da luta armada.

SESSÃO 5 – 31 de maio - 18h

EU ME LEMBRO, 2005, 108 min (BRASIL). Direção: Edgar Navarro

O filme retrata a história de Guiga desde sua infância, em Salvador. Quando jovem, Guiga depara-se com a ditadura, optando por não se envolver na luta armada e militância, criando um grupo de hippies.

Endereço:

Avenida Dr. José Maciel, nº 584

Jardim Maria Rosa - Taboão da Serra

Tel: 4771-6806 – CEP: 06763-270

NOSSA SEDE

RAPAZIADA DO HI HOP (GRAFITAGEM E ESTÚDIO)

CULTURA VIVA E OS PONTOS DE CULTURA

CULTURA VIVA E OS PONTOS DE CULTURA

PROGRAMA CULTURA VIVA IMPULSIONA A DIVERSIDADE CULTURAL BRASILEIRA E PASSA A MARCA DE 740 PONTOS DE CULTURA NO BRASIL

De Norte a Sul e de Leste a Oeste do Brasil, em 26 estados e no Distrito Federal, num total de 263 municípios, o Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura, assume a cultura, a educação e a cidadania, enquanto incentiva, preserva e promove a diversidade cultural brasileira. Por meio da Secretaria de Programas e Projetos Culturais iniciou, em 2004, a implantação dos Pontos de Cultura, com a missão de “desesconder” o Brasil, reconhecer e reverenciar a cultura viva de seu povo.

O Programa Cultura Viva contempla iniciativas culturais que envolvem a comunidade em atividades de arte, cultura, cidadania e economia solidária. Essas organizações são selecionadas por meio de edital público e passam a receber recursos do Governo Federal para potencializarem seus trabalhos, seja na compra de instrumentos, figurinos, equipamentos multimídias, seja na contratação de profissionais para cursos e oficinas, produção de espetáculos e eventos culturais, entre outros.

Esta parceria entre estado e sociedade civil é o Ponto de Cultura. “O Ponto de Cultura não é um espaço cultural feito pelo governo para as comunidades. Pelo contrário: são ações desenvolvidas pela comunidade que ganham o reconhecimento do Estado e passam a receber aporte de recursos para aplicar conforme o plano de trabalho composto por eles”, explica Célio Turino, secretário de Programas e Projetos Culturais e coordenador do Programa Cultura Viva. “O Maracatu Leão Coroado, de Igaraçú (PE), que é um Ponto, por exemplo, tem 150 anos e vai continuar a existir independentemente do Estado”, completa.

Cada Ponto de Cultura recebe, no total, R$ 185 mil reais em cinco parcelas semestrais. Atualmente, há 742 Pontos de Cultura espalhados em todo o território brasileiro. Até hoje, a Secretaria de Programas e Projetos Culturais já emitiu quatro editais. “É a primeira vez que o país recebe uma política verdadeiramente pública de cultura, reduzida até então a um mero entretenimento ou mesmo restringida à chamada ‘Bela Arte’, a ‘alta cultura’ erudita. Cultura é um pouco disto, mas também é referência histórica, costumes, condutas, desejos e reflexões”, comenta Célio Turino. Assim, o Programa faz reconhecer a cultura em toda a sua complexidade, desde as que ocorrem nas grandes cidades, em favelas e periferias, às que se encontram em pequenos municípios ou em aldeias indígenas, assentamentos rurais, comunidades quilombolas, universidades etc..

Ao lado dos Pontos de Cultura, o Programa integra outras quatro ações: Cultura Digital, Agente Cultura Viva, Griô e Escola Viva. A ação Cultura Digital fornece suporte tecnológico aos Pontos de Cultura. Eles recebem uma verba para o kit multimídia ( ilha de edição com computador conectado à internet, câmeras de vídeo e de fotografia, outros equipamentos que vão de acordo com a necessidade de cada um), que possibilita gravar um CD, produzir material audiovisual e impresso, entre outros produtos de registro e divulgação. Junto ao kit, somam-se as Oficinas de Conhecimentos Livres, realizadas em todo o Brasil, para que integrantes dos Pontos de Cultura aprendam a manusear os equipamentos multimídia.

A ação Agente Cultura Viva é direcionada à capacitação e à articulação dos Pontos de Cultura que desenvolvem projetos ou apóiam grupos de jovens que tenham por objetivo o fomento do protagonismo juvenil, entendendo-se como tal atividades que visem à abertura do horizonte dos jovens para possíveis alternativas de construção de suas trajetórias pessoais e à garantia de acesso às manifestações culturais e espaços de sociabilidade em que esse público possa ter voz, poder de escolha e visibilidade. A primeira etapa da ação Agente Cultura Viva foi uma parceria entre Programa Cultura Viva e Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego, do Ministério do Trabalho e Emprego. Jovens estudantes de 16 a 24 anos com renda familiar menor ou igual a meio salário mínimo receberam, durante seis meses, auxílio financeiro de R$ 150,00 para desenvolver ações culturais dentro das atividades do Ponto de Cultura. O objetivo da ação Agente Cultura Viva é transformar o jovem em multiplicador da cultura brasileira.

Com o objetivo de valorizar o saber popular e respeitar a cultura oral do Brasil, a ação Griô, por meio de edital público (lançado em setembro de 2006), selecionou Pontos de Cultura interessados em fortalecer a cultura oral do país. Os griôs - mestres da tradição oral - e griôs aprendizes recebem, durante o período de 1 ano, bolsas de trabalho no valor de R$ 350,00 mensais, para divulgarem e pesquisarem a tradição oral do país.

Por fim, a Escola Viva tem o objetivo de integrar os Pontos às escolas e aproximar crianças e jovens à cultura brasileira em suas diversas linguagens e manifestações populares. A ação foi lançada este ano, com o Prêmio Escola Viva, que integra a segunda edição do Prêmio Cultura Viva. Nesta primeira edição do Prêmio Escola Viva, 110 iniciativas foram selecionadas e receberam a quantia de R$ 15 mil para colocar em práticas projetos nas escolas.

Os Pontões

O Pontão de Cultura visa criar espaço e oportunidade para articulação entre os Pontos de Cultura, difundir ações culturais no âmbito regional, abrangendo diversas linguagens artísticas, além de estabelecer a integração e o funcionamento da rede dos Pontos de Cultura. A constituição de Pontões se dá a partir da necessidade em estabelecer uma rede de Pontos de Cultura de uma determinada região. Grupos de Pontos de Cultura e governos locais também poderão fazê-lo. Os Pontões são espaços culturais, aproveitados ou construídos, geridos em consórcio pelos Pontos de Cultura, que receberão recursos de até 500 mil reais/ano para o desenvolvimento de programação integrada, aquisição de equipamentos e adequação de instalações físicas. Seu financiamento se dará por meio de parcerias com empresas públicas e privadas e governos locais, e sua missão será a de constituir-se em espaços de articulação entre os Pontos. No total, são 43 Pontões de Cultura espalhados pelo Brasil.

http://www.cultura.gov.br/cultura_viva/?page_id=104

CINECLUBE E BATE-PAPO OUTUBRO DE 2008